Curitiba diz NÃO aos golpistas

* Roberto Salomão

Todas as correntes do PT de Curitiba se uniram para dizer não aos golpistas, em ato com mais de 80 militantes no dia 30 de janeiro. O ato aprovou uma carta aberta, dirigida ao Diretório Nacional, aos dois deputados federais e à senadora do PT paranaense, exigindo que as bancadas da Câmara e do Senado não votem em candidatos golpistas.
“Petista que é petista/não vota em golpista!”
Com esse grito, que ecoa hoje em todo o país, o ato foi encerrado, expressando a unidade de todas as correntes pela reconstrução do PT, de repúdio à conciliação com os inimigos dos trabalhadores e por um partido que dê espaço para a base se manifestar e influir nas decisões.
Para o ex-deputado federal Angelo Vanhoni, da CNB, “a direção do PT e boa parte das bancadas não estão entendendo a situação, não estão vendo que os golpistas estão promovendo uma política de terra arrasada”. O deputado estadual Tadeu Veneri, da MS, afirmou que “podemos perder os cargos, mas não podemos perder aquilo que já representamos no imaginário da população”, para concluir: “Que nos respeitem! Que respeitem a vontade da base!”
Marlei Fernandes, vice-presidente da CNTE e integrante da corrente DS, disse não aos golpistas, “em nome da defesa do PT e da classe trabalhadora”. Roberto Salomão, do Diálogo e Ação Petista, lembrou a grande participação dos núcleos de base na decisão de não participar do Colégio Eleitoral.
O petroleiro aposentado Adalberto Prado fez uma digna conclusão: “O mais importante é a unidade para reconstruir o partido, sem aliança com golpistas”.
O ato surgiu de um acordo entre todas as correntes, que articulam uma chapa de unidade pela reconstrução do PT.

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Diálogo e Ação Petista

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