Comícios de Lula marcam início da campanha eleitoral

Nesses primeiros dias de campanha eleitoral, houve quatro comícios com Lula: Universidade de São Paulo, Volks (no ABC paulista), Belo Horizonte e Vale do Anhangabaú. Foram o “esquenta” de uma campanha curta (só mais seis semanas) mas que deve concentrar a atenção do povo, que busca uma saída para esta situação calamitosa.
A campanha eleitoral pode e deve ser o instrumento para que a classe trabalhadora e a juventude, com sua própria mobilização, destravem uma situação política na qual são muito fortes as pressões pela conciliação, para que não se mexa nas instituições.
Os comícios de Lula ocorrem alguns dias depois da posse do ministro Mores na presidência do TSE, cerimônia à qual tanto Lula quanto Bolsonaro compareceram. No Anhangabaú, porém, o que se viu foi a estrondosa ovação à ex-presidente Dilma, o que mostra que o povo não esquece o golpe que alijou Dilma de seu cargo, nem da prisão por 580 dias de Lula, que possibilitou a eleição de Bolsonaro e tudo o que veio na sequência.
Nesta situação, a atuação dos candidatos do DAP consiste (e será assim até o último dia) em defender as legítimas aspirações populares, materializadas nas medidas de emergência (aumento geral de salários, tabelamentos dos preços, revogação das reformas trabalhista e previdenciária e do teto de gastos, fim da tutela militar e outras), o que exige novas instituições que só uma Constituinte Soberana pode proporcionar. E também em se posicionar contra as tentativas golpistas de Bolsonaro, exigindo o respeito ao voto popular.

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