Resgatar a Eletrobras para o povo brasileiro

O novo governo Lula, eleito pela força do povo vista na posse completou seu primeiro mês, e a reação em ir para as ruas no dia seguinte aos ataques golpistas fascistas do dia 8, mostra a disposição em defender o governo. 

É nesse governo que o povo deposita suas esperanças de melhoria na qualidade de vida. É com o governo Lula que o povo trabalhador espera a reestatização das empresas que foram privatizadas, como a Eletrobras, a qual foi entregue ao setor financeiro nacional e internacional pelo governo Bolsonaro por um preço 15 vezes inferior ao que realmente vale e agora vai aumentar em 17% a conta de luz de quem mal consegue viver com um salário mínimo.

Em curto circuito

O Coletivo Nacional dos Eletricitários lançou uma nota no dia 30 de janeiro questionando a presença de bolsonaristas no segundo escalão do Ministério de Minas e Energia. Segundo a nota publicada, os eletricitários questionam a presença de Bruno Eustáquio, um dos principais nomes no governo Bolsonaro responsável pela privatização da Eletrobras. Além de Eustáquio, ronda pelos gabinetes do Ministério de Minas e Energia Marisete Dadald, que foi secretária executiva do Ministério na gestão anterior e, após a privatização da Eletrobras, virou conselheira da empresa; e o Almirante Bento Albuquerque que foi um dos ministros entreguistas na gestão bolsonarista.

O que milicos, bolsonaristas e entreguistas/privatistas fazem dentro de um governo que carrega consigo as aspirações do povo de uma vida melhor? O que fazem os entreguistas da Eletrobras responsáveis por sua privatização em um governo que em sua campanha criticou as privatizações e prometeu revê-las?

“Façam pressão no governo”

Essa foi a fala de Lula no encontro com sindicalistas no dia 18 de janeiro em Brasília. É nesse sentido que os trabalhadores da Eletrobras lançaram um manifesto pela reestatização da empresa no qual apontam que: “é preciso cancelar a privatização da Eletrobras, pois só quem ganha com esse crime é o setor financeiro que se apoderou da empresa e o governo, que pretende queimar o dinheiro arrecadado com programas eleitoreiros que não durarão até o fim do ano. Já para a imensa maioria do povo o saldo é uma conta de luz que em breve se tornará impagável.” e relembram que “em diversos países como Reino Unido, EUA, Alemanha e França serviços públicos, principalmente de água e energia, foram reestatizados nos últimos anos.”. O manifesto com o abaixo assinado pode ser acessado aqui

É preciso que as centrais sindicais e sindicatos não caiam no canto da sereia em negociar uma privatização mais branda na linha de conciliação capital-trabalho. A única saída para o povo trabalhador é a reestatização da nossa empresa de energia. E para isso, o governo precisa de antemão enxotar os responsáveis pela privatização.

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