Frustração e queda de aprovação do governo: é urgente retomar as reformas prometidas em 2022!

Mesmo em regiões brasileiras que apoiaram majoritariamente Lula em 2022, numa dura disputa, aparecem sinais de desgaste e frustração. Em seu maior patamar, o índice de 65% dos entrevistados da pesquisa Quaest que avaliam que o governo não conseguiu cumprir as promessas de campanha é embalado pelo alto custo dos alimentos e pelas mudanças que não vieram.

As “reformas” feitas por Temer e Bolsonaro continuam aí. Segue o trabalho precarizado pela reforma trabalhista, o direito à aposentadoria dilapidado e as terceirizações irrestritas que pavimentam até a venda de escolas.

Não se trata das “redes” manipuladas, elas existem, é claro. Mas é necessário se perguntar porque cresce a desconfiança. A “batalha nas redes”, discutida em janeiro em reunião com Presidentes dos PT estaduais, secretários de Comunicação e membros da Executiva Nacional em meio a crise do Pix não resolverá aquilo que inquieta a população e nossa base social. Boas peças de publicidade não vão baratear o preço da carne, do arroz e dos combustíveis.

Obstáculos como o Congresso e o Judiciário precisam sem enfrentados. Irão revogar os ataques? Colocando nossa pauta em movimento o povo saberá distinguir entre aqueles que querem melhorar sua vida os que querem manter de pé o entulho de Temer e Bolsonaro.

Os abutres estão aí. Partidos da direita (alguns inclusive na base do governo) já esfregam as mãos apostando numa eventual derrota do PT no ano que vem.

Temos consciência de que a situação no mundo irá se agravar e a situação política será acelerada com o garrote de Trump sobre os países em busca da reconquista do terreno perdido pelas grandes corporações estadunidenses para a China.

Temos dois anos de mandato os meios de mobilizar o povo. É com a luta pelas reformas prometidas em 2022 que vamos dialogar com as necessidades de quem depositou a esperança no governo. É com este espírito que vamos nos dirigir a todos os filiados do partido e simpatizantes do PT que vamos disputar o PED. É hora de girarmos à esquerda!

Marcelo Carlini – Suplente do Diretório Regional do PT/RS

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