Trabalhadores ocupam as ruas em todo o país
Em defesa da Petrobrás e do pré-sal!
Nenhum direito a menos, retirada das MPs 664 e 665!
Contra a corrupção, Constituinte da reforma política!
Em manifestações no dia 13 de março, que reuniram cerca de 130 mil pessoas em 24 estados e no Distrito Federal, os trabalhadores e jovens, organizados nos seus sindicatos, centrais sindicais e entidades, fizeram ouvir sua voz e sua agenda: a Petrobrás e o pré-sal são do povo brasileiro, não aceitamos nenhum direito a menos, exigimos a retirada das MPs 664 e 665 e queremos a Constituinte para fazer a reforma política e acabar com a corrupção.
No ato de São Paulo, cerca de 100 mil manifestantes ocuparam toda a extensão da Avenida Paulista e partiram em passeata até a Praça da República, no centro da cidade. “Agora é hora da presidente Dilma governar ouvindo o povo, colocando em prática a agenda que ganhou as eleições”, discursou o presidente nacional da CUT, Vágner Freitas.
O presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, disse que “o governo precisa mudar alguns ministros neoliberais que nunca tiveram compromisso com a classe trabalhadora e derrubar as Medidas Provisórias (664 e 665) é um bom começo. Para o ajuste fiscal é preciso taxar as grandes fortunas”.
João Antonio de Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), denunciou o uso que está sendo feito dos casos de corrupção na Petrobras, para enfraquecer a estatal e entregá-la à iniciativa privada.
A militância petista esteve presente, apesar de em muitos estados tenham sido feitos esforços para esvaziar as manifestações. Neste sentido, foi muito importante a participação do Diálogo e Ação Petista, que esteve presente nos atos de 14 estados mais o DF, com panfleto próprio (15 mil distribuídos, com boa receptividade), no qual se afirmavam as bandeiras centrais das manifestações. O DAP também se apresentou com faixas e pirulitos e agrupou centenas de militantes.
As bandeiras da defesa da Petrobrás e do pré-sal, da manutenção e ampliação dos direitos dos trabalhadores, pela retirada das MPs e da Constituinte da reforma política ganham um enorme impulso. Elas continuam na ordem do dia e os trabalhadores e jovens mostraram que estão dispostos à luta.