29 de maio: paralisações e protestos em todo o Brasil, rumo à greve geral
50 mil trabalhadores ocuparam as ruas do ABC; atos de milhares de pessoas aconteceram em praticamente todas as capitais brasileiras, e também em grandes e médias cidades; houve paralisações em refinarias, metalúrgicas, escolas, atraso na abertura de agências bancárias. Foi assim o Dia Nacional de Luta e Paralisações, rumo à greve geral, convocado pela CUT e movimentos sociais.
Os atos foram desiguais. Em algumas cidades, poderiam ter sido mais expressivos, assim como as paralisações poderiam ter tido um peso maior. O importante, porém, é que houve um movimento no sentido de se parar os locais de trabalho, o que aponta para a possibilidade da greve geral e o acerto da iniciativa da CUT.
Os trabalhadores estavam nas ruas, para defender seus direitos ameaçados pela terceirização, pelas MPs 664 e 665 de Joaquim Levy; para defender a Petrobras e o pré-sal; para exigir uma verdadeira reforma política, com Constituinte, em repúdio à contrarreforma de Cunha; enfim, para afirmar suas reivindicações.
Os atos de 29 de maio incorporaram lutas e mobilizações de várias categorias e movimentos sociais, como os professores do Paraná e de São Paulo, a luta pela moradia em São Paulo, a exigência de reforma agrária, em Belo Horizonte, a denúncia do aumento das tarifas de energia no Ceará, o protesto contra demissões e a prisão de 11 sindicalistas no Recife, e muitas outras.
Os militantes do Diálogo e Ação Petista marcaram presença no Dia Nacional de Luta, sempre ao lado dos trabalhadores e de suas reivindicações.
Os trabalhadores resistem. Nenhum direito a menos. Abaixo o Plano Levy!
Nesta página, as imagens do Dia Nacional de Luta e Paralisações, rumo à Greve Geral: