DAP RJ: Celso Amorim Governador!
No dia 15 de março, quando milhares saíram às ruas do Rio para protestar e pedir justiça para Marielle Franco (PSOL) e Anderson Pedro, ouviu-se, desde o velório na Câmara até os atos ocorridos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeira e Cinelândia, em alto e bom som, o grito de “Não à intervenção”.
O povo, que se ergueu contra este crime bárbaro, não pode deixar de relacioná-lo à intervenção militar. A responsabilidade dessas mortes é do golpista Temer que determinou a intervenção e dos que a operaram. São eles que terão de apresentar os assassinos. Mas não querem fazê-lo.
Cada vez mais a intervenção militar se apresenta como um embuste aos olhos do povo.
Dia 24 de março oito jovens foram executados na Rocinha.
Dia 25 de março, outra tragédia: cinco jovens negros do bairro de Itaipuaçu, do município de Maricá – Patrick, Matheus Baraúna (16 anos), Marco Jhonata (17 anos), Matheus Bittencourt (18 anos) e Sávio de Oliveira (20 anos) – foram executados. Uma das vitimas, o Rapper Soul, cantou no Circo Voador numa atividade do “Brasil Que o Povo Negro Quer“. Os 05 jovens foram assassinados quando estavam na área social do Condomínio Carlos Marighela, do programa “Minha Casa Minha Vida”.
Os tiros são diferentes, mas o gatilho acionado para executar Marielle e os cinco jovens de Maricá e que preparou a emboscada contra Lula no Paraná tinham como responsáveis pessoas que não querem um país democrático e um governo comprometido em realizar reformas que tragam justiça social.
Eleição sem Lula é fraude!
Vimos que o povo acolheu Lula e o PT com entusiasmo na Caravana pelo Sul. A Caravana passou, mas os cães ladraram e tentaram coisa pior. Ruralistas, o MBL e bolsonaristas, lançaram mão de todo o tipo de agressões, manifestações ódio e violência. As PMs, embora em vários casos tenham colaborado, na maior parte das vezes, não deram segurança e, em alguns momentos, até ajudaram os agressores.
Celso Amorim declarou recentemente que o primeiro passo para a regeneração do Rio de Janeiro é a eleição de Lula. Ele tem razão!
O PT, que desde a primeira hora condenou a intervenção, precisa fazer mais. Nós, petistas, precisamos agir.
O Diretório Regional do PT-RJ deve assumir a sua responsabilidade: ser um ponto de apoio para organizar o povo massacrado nas favelas e bairros pobres numa verdadeira campanha popular contra a intervenção.
Celso Amorim Governador!
Estaremos juntos nessa batalha, ao lado de quem ajudou a construir o partido: o povo trabalhador do Rio de Janeiro que agora sofre mais do que nunca com a agressão e violência da política dos golpistas.
Para que uma “unidade de esquerda” derrote de fato o estado de exceção e o fascismo, precisa ter conteúdo claro: qual candidato e qual programa defendemos?
A campanha contra intervenção reforça a mais ampla unidade por Lula Presidente, com Amorim Governador. Somente assim podemos abrir uma perspectiva de futuro para o povo do Rio e de todo o país.
Diálogo e Ação Petista-RJ
2 de abril de 2018