Recife, 10 de abril: reforçar e ampliar os comitês!

Plenária do Diálogo e Ação Petista (DAP) em Recife, na última terça-feira, decide reforçar os Comitês presentes e ajudar a construir outros

No plenário, 40 companheiros e companheiras, representantes de 8 Comitês populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato, petistas da capital e de cidades da região metropolitana, além de Gravatá na região do agreste, dirigentes sindicais, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais, professores, servidores públicos, bancários, advogados, Jornalistas entre outros…
A Plenária do DAP-PE, que lotou a sala de reuniões da sede PT-PE, em Recife, após alguns informes preliminares, discutiu a situação aberta com a prisão de Lula e tarefas, além da tática eleitoral do PT-PE para as eleições em 2018.
Edmilson Menezes, coordenador do DAP-PE, foi o responsável por abrir a discussão sobre a situação política após a prisão de Lula e as iniciativas decorrentes, enquanto Henrique Lima, membro do Comitê Nacional do DAP, abriu a discussão sobre a tática eleitoral do PT em PE para as eleições de 2018, na qual todos que tomaram a palavra, a exceção de apenas dos presentes, concordaram com a posição de candidatura própria, apresentada por Henrique, em nome do DAP-PE.
Abrindo a discussão sobre o ponto principal, Edmilson, explicou:

“No dia 6 de abril, o DAP soltou, desde SBC, uma Nota pública que caracterizava o novo lance da escalada-jurídico militar, patrocinada pelo STF, da prisão de Lula decretada antecipadamente por Moro, como uma clara perseguição política, com o objetivo impedir a candidatura de Lula, atemorizar o povo e assegurar a continuidade da destruição dos direitos sociais e democráticos pelos golpistas.  

Portanto, sem depositar nenhuma ilusão nas instituições apodrecidas, nem embarcar em aventuras, através de ações exemplares isoladas, devemos prosseguir a luta para a libertação de Lula, utilizando todos os instrumentos de luta organizada, inclusive a greve. Daí o lugar e o papel dos Comitês Populares, que a partir de agora, devem se converter em Comitês por Lula Livre ou Comitês pela Libertação de Lula, que devem continuar levantando a consigna ‘Eleição sem Lula é Fraude’, pois não temos plano b”. 

Melcop:

“Não temos condições sem a candidatura de Lula. Com qualquer outro candidato, seremos derrotados, legitimando o golpe. Devemos desenvolver ações práticas, através dos Comitês nos bairros, em defesa de Lula”.

Hermes:

“O país está vivendo num golpe violento, o exército está fazendo o trabalho e nós perdidos sem direção. Não creio nos poderes constituídos, são organizações criminosas. Sem Lula não é eleição, o contrário, é chancelar o golpe. Temos que ter uma decisão nacional de não aceitar essas instituições”.

Tony:

“A tarefa dos que fazem o DAP é introduzir essa discussão nas categorias. Fazer a ligação da situação nacional com as reivindicações nas categorias, propondo formar os comitês e convidar os petistas a participar do DAP. Estou numa chapa cutista que concorrerá às eleições do sindicato dos Bancários agora em maio e minha tarefa é fazer essa ligação”.

Lula:

“Estou com outros companheiros no Comitê Fé e Política e sentimos que quando dialogamos com o povo ele reage positivamente. Sou professor de EJA, falo com meus alunos em sala de aula. O povo tá começando a reagir, mas ainda não sabe o que fazer”.

Jacqueline:

“Devemos transformar os comitês em trincheira de lutas pela libertação de Lula, usando a consigna Lula Livre! Eleição sem Lula é fraude. Não podemos cair no canto da sereia do Congresso do povo, pois retira o foco da nossa luta principal nesse momento, além de abrir caminho para um plano B, quando sabemos que para retomar os direitos, desfazer o que os golpistas fizeram e avançar as reformas populares, só Lula presidente com uma Constituinte”.

Ao final ficou decidido reforçar a ação dos oito Comitês presentes na Plenária, integrando suas atividades programadas e ajudar a multiplicar outros Comitês Lula Livre em bairros, categorias, fábricas, escolas, etc.