Análise: O significado do 1º de Maio unificado em Curitiba
Mais de 30 mil trabalhadores e jovens fizeram do 1º de Maio nacional em Curitiba uma manifestação pela liberdade de Lula, pelo seu direito de ser candidato e, mais, de apoio à sua candidatura a presidente.
Essa disposição ficou clara não apenas nas palavras de ordem, muitas delas puxadas pelo Diálogo e Ação Petista e pela Juventude Revolução (“Não tem plano B/primeiro turno é Lula do PT”, “O Brasil já sabe/eleição sem Lula é fraude “Michel Temer/a parada é a seguinte/ Você sai, Lula volta/ Pra fazer Constituinte”), palavras de ordem assumidas por grande parte dos manifestantes.
Vaias estrepitosas foram ouvidas durante toda a fala do trânsfuga Aldo Rebelo, ex-ministro de Lula, ex-PCdoB, hoje Solidariedade e articulador de uma saída “pacificadora” para o país…com Alckmin ou Rodrigo Maia!
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, foi a última a falar: “Se vocês ouvirem falar em plano B, é mentira. Não existe plano B, é Lula Presidente!”. Foi de fato um ato contra plano B, por Lula presidente.
O ato foi organizado pelas sete centrais sindicais, um fato inédito.
Delegações de vários estados chegam em Curitiba…
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…pela manhã, na Vigília Democrática Lula Livre, já eram milhares. Uma parte deles resolveu percorrer em passeata os oito quilômetros da Vigília até a praça Santos Andrade, local do ato. Essa passeata não estava na programação oficial, foi uma decisão espontânea dos manifestantes…
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DAP presente
Ainda pela manhã, na Vigília, o Diálogo e Ação Petista fez uma plenária que reuniu cerca de 80 militantes de vários estados. Júlio Turra, do Comitê Nacional do DAP e da Executiva Nacional da CUT, fez uma exposição sobre a situação política e o Comunicado do DAP de 14 de abril, no qual se diz que a candidatura Lula é “inegociável”. O 1º de Maio demonstrou que essa posição encontra eco entre a massa dos trabalhadores.
No ato, a participação do DAP, com faixas, pirulitos e palavras de ordem, foi destaque.
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