Diálogo Petista 28 –

 

COMEÇAM AS ADESÕES AO

ENCONTRO ‘DIÁLOGO PETISTA’ DE MARÇO

Está circulando a convocatória do 3º Encontro Nacional em março, em S. Paulo, que afirma claramente que “o povo trabalhador de nosso país não quer a volta dos demo-tucanos privatistas. Mas, para erradicar a pobreza é necessário avançar e libertar a nação da herança de décadas de pagamento da dívida e de subordinação ao imperialismo”.

Por isso, ela questiona “como avançar com o ‘acordo nacional com o PMDB’, aliança (que) amputa nossas bancadas e ameaça o próprio PT”. E termina chamando ao “voto nos candidatos do PT, como parte da luta por um verdadeiro governo do PT, hoje o único caminho para avançar”, entre outros pontos, por:

Petróleo prá Petrobras 100% Estatal,

Reforma Agrária,

Jornada de 40 horas,

Solidariedade ao Haiti com médicos, engenheiros e técnicos, e não com tropas.

A convocatória é encabeçada por Raimundo Dutra (sindicalista rural, Executiva PT-Maranhão), João Moraes (coordenador da FUP), Gilney Viana (Coletivo Sec. Meio Ambiente), José Parente (Confed. Ass. Incra), Adriano Diogo (deputado estadual SP), Renato Simões (CEN-PT), Danilo Toio Caçapava (CUT-RS), Fernando Nascimento (deputado federal-PE) e Markus Sokol (DN-PT).

 

Seguem abaixo declarações de candidatos do PT nessas eleições que estão entre as primeiras adesões à Convocatória:

 

“Defender bandeiras que abram

caminho para o socialismo”

image Nós elegeremos Dilma Presidente da República, mas precisamos no PT afirmar nossa identidade e o nosso projeto histórico de lutar pelos interesses da classe trabalhadora, defendendo bandeiras que abram caminho para construção do socialismo.

O Fórum Diálogo Petista é o espaço mais importante de reflexão sobre a nossa militância e o conteúdo desse projeto.

Por exemplo, a luta pela atualização do índice da terra para acelerar a reforma agrária e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial, são duas bandeiras da classe trabalhadora do campo e da cidade que a base do PT deve defender que se realize no próximo governo.

Lúdio Cabral, vereador em Cuiabá, candidato do PT a deputado estadual.

 

“Para fazer o que não foi feito”

image Em Alagoas o projeto de Organização Social, onde o governador (PSDB) pretende transferir o patrimônio publico para a iniciativa privada, continua parado na Assembléia Legislativa. Isso porque a CUT, os sindicatos e os movimentos em defesa da saúde pública ergueram uma forte resistência. Esse projeto se apóia numa lei federal bancada pelo governo FHC.

Um companheiro do Hospital Geral do Estado, meu local de trabalho, participou de uma delegação que entregou em Brasília uma Carta a Lula pela revogação das OSs, há poucos meses. Essa luta vai continuar, e por isso assinei a Convocatória para realização do 3º Encontro do Diálogo Petista porque acho que temos que votar nos candidatos do PT e eleger a companheira Dilma presidente para cobrar dela que faça aquilo que não foi feito pelo governo Lula. O Encontro vai ser muito importante para juntar os petistas que estão ligados a lutas que dizem respeito aos interesses dos trabalhadores.

José Jadson Alves, sindicalista e candidato a deputado estadual em Alagoas

 

“Para redirecionar a prática política do PT”

image Acho muito importante o Diálogo para refletir um pouco mais sobre acerca das ações de nosso partido que ocupa posições de poder, de forma a propormos mudanças e alterações para redirecionar a prática política do PT.

É importante, então, que existam agrupamentos para isso, que junto aos coletivos petistas que existem avaliem as ações de governo, para fazer propostas.

Estamos na véspera da vitória de Dilma e Wagner (governador da Bahia), mas não podemos deixar de avaliar nossos governos, porque não podemos nos divorciar da militância.

Como presidente do Diretório Municipal, sempre procurei trazer o debate com a presença inclusive dos Secretários, como de Saúde, Educação e Planejamento, é parte do diálogo necessário.

Vânia Galvão, presidente do DM de Salvador (BA) e candidata a estadual

 

Diálogo Petista em Pato Branco (PR)

image Quinze petistas se reuniram no último dia 6 nesta cidade do Paraná para conhecer o Diálogo Petista. Com a presença de militantes históricos do partido na cidade, além de vários sindicalistas, o centro da discussão foi a necessidade de retomar o PT como organizador das lutas dos trabalhadores. Nesse ponto, os presentes consideraram fundamental a construção de um espaço de debate entre petistas, para o que e se dispuseram a construir o 3º Encontro Nacional do Diálogo Petista, em março.

Volmir Sabbi, ex-vereador e fundador do PT na cidade, questionou a aliança do PT no Paraná que apóia o ex-senador Osmar Dias para governador . Segundo ele, o partido de Osmar, o PDT, representa na verdade os interesses dos latifundiários na região. Ao adotar essa aliança contra a decisão do Encontro Estadual, a direção do PT acabou por abrir mão das reivindicações dos trabalhadores.

Fait Jr., outro fundador em Pato Branco, comparou as regiões vizinhas do oeste de Santa Catarina com o sudoeste do Paraná: apesar de ambas as regiões terem composição social semelhante (econômica, étnica e histórica), a região catarinense tem quatro vezes mais prefeituras do PT do que a região paranaense. Fait Jr. atribui esse fato, em parte à postura da direção do PT do Estado de total subordinação ao PMDB nos últimos oito anos.

Uma nova reunião está marcada para o final do ano, mas as relações do Diálogo já começaram a crescer. (Maurício Moura)

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Diálogo e Ação Petista

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