Minas: pouca discussão no Congresso
Propostas foram remetidas à direção eleita
O 7° Congresso em Minas Gerais teve uma abertura no dia 18, mas só um dia de encontro no sábado. O debate de abertura sobre a situação internacional, teve a presença dos membros da Executiva Nacional Luis Dulci e Markus Sokol (membro do comitê nacional do DAP). Uma discussão que interessou aos delegados presentes que procuraram materiais da banquinha do DAP sobre os coletes amarelos e a campanha pela libertação de Luísa Hanune. Mais de 150 delegados assinaram a moção dirigida ao governo argelino, exigindo a liberdade de Luísa.
Discussão limitada
Mas, ao contrário do que a situação exige, a discussão política foi bastante limitada, restringindo os debates apresentadas, que foram remetidos à direção eleita. O Congresso sequer se posicionou sobre o “Regime de Recuperação Fiscal” do governo Zema, modelo piorado do já aplicado no Rio de Janeiro e que só fez agravar a situação do estado. O Congresso também foi marcado pela ausência da chapa “Muda PT” e por parte da chapa “Força da base” (ligada aos deputados Paulo Guedes e Virgílio Guimarães), que tentaram deslegitimar o Congresso, sob acusação de fraude em uma campanha nacional que não prosperou. À ausência destes setores, a chapa da CNB respondeu com intervenções apaixonadas em defesa do PED que, por outro lado, não foram correspondidas pela maioria dos delegados. Os delegados do DAP deixaram claro que rejeitam a ação daqueles que em nome de um suposto combate às fraudes recusaram participar do Congresso, mas tampouco apoiam o PED, mecanismo de destruição do partido. A chapa do DAP fez quatro membros no diretório (um na executiva), o dobro do obtido no PED passado.
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