DAP debate situação política e crise na saúde no Rio
No último dia 4 foi realizada a segunda reunião virtual com 14 militantes de 3 zonais e 2 municípios para debater o papel do PT no atual momento de crise política e econômica no país e a pandemia da COVID-19. Veja como foi a discussão.
PT ativo, não espectador
Em quase duas horas de debate, foi consenso de que a luta contra o governo Bolsonaro deve ocupar um papel central neste momento. E ao Partido dos Trabalhadores, especialmente no Rio de Janeiro, cabe se posicionar com clareza frente às consequências. Witzel, Crivela e Bolsonaro são responsáveis pela crise decorrente da pandemia.
Foi destacada a ansiedade da militância sem reunião nas instâncias, sem debate interno, num momento em que se espera uma posição ativa do partido e não a de aparente espectador.
Vagas em UTIs esgotadas
O governo Witzel administra a epidemia com os frangalhos do estado que vinha desmontando. O SUS sucateado tem de dar conta, com poucos recursos humanos e materiais, do atendimento para salvar vidas. Vagas em UTIs estão esgotadas no município do Rio de Janeiro, pacientes já aguardam em enfermarias até conseguir uma vaga.
Enquanto anuncia medidas contra a doença, são aprovados na ALERJ medidas privatizantes, ataques aos servidores como redução de salários, dentre outros casos. Nas ruas, a grande quantidade de trabalhadores informais e desempregados sofrem as consequências, em sua maioria negra e moradora das favelas.
Definiu-se a produção de um texto, do DAP para distribuição virtual, apontando a responsabilidade do Partido nesse contexto, e convocando para uma nova reunião para continuar o debate. Essa pauta continua urgente!