URGENTE: Povo Palestino sob ataque do Estado de Israel

Dúzias de mortos em Gaza, segundo a Agência Reuters. “Conclamamos a todas as organizações operárias e democráticas a apoiar a luta legítima do povo palestino, a denunciar a violenta repressão ao Estado de Israel.” Esse é o chamado urgente que o Acordo Internacional do Trabalhadores e Povos (AcIT) – do qual o DAP é aderente – faz às organizações operárias e democráticas do mundo. Leia e distribua.

Comunicado Urgente do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos

11 de maio de 2021

Mais uma vez, o povo palestino está sob o fogo da repressão

Os enfrentamentos aumentam com uma repressão feroz por parte da polícia israelense. O Estado de Israel busca desviar a atenção bombardeando mais uma vez a Faixa de Gaza, matando dezenas e ferindo centenas.
A noite de 10 de maio foi marcada por dezenas de manifestações, de motins em várias cidades e vilas da Galiléia (Al Jalil). A cidade de Haifa foi esquadrinhada pela polícia. Um manifestante foi morto pela polícia israelense em Lod, perto de Tel Aviv. Na Cisjordânia, as manifestações de apoio em Jenin e Ramallah foram reprimidas pela Autoridade Palestina.

Netanyahu decidiu evacuar os militares da esplanada das Mesquitas de Jerusalém e as celebrações anuais israelenses da ocupação (“reunificação” para os sionistas) de Jerusalém em 1967 foram canceladas. Os chebabs (jovens) veem tudo isso como uma vitória de sua mobilização.

Isso acontece alguns dias (15 de maio) antes da comemoração da Nakba (“a catástrofe”) de 1948.
De fato, há mais de três meses, as populações palestinas, que vivem dentro das fronteiras de 1948 (Estado de Israel), vêm se manifestando. Esta intifada de Jerusalém é a expressão da resistência das famílias, da população às ameaças de despejo que atendem às demandas dos colonos, que consideram ter um direito eterno de propriedade sobre as casas da localidade de Sheik Jarrah!

Para os palestinos, essa nova tentativa de “limpeza étnica” faz parte da aceleração da política de apartheid perseguida pelo sionismo, na continuidade do ocorrido em 1948. Em resposta a essas novas provocações, manifestações massivas contra as expulsões, contra as transferências, pelo direito de circular estão ocorrendo em toda a Palestina, inclusive dentro do Estado de Israel, com a adesão de muitos cidadãos judeus.

As manifestações são reprimidas com violência, mas a mobilização não recua. A polícia israelense usa balas de borracha, gases tóxicos, canhões de água podre, granadas de choque. Sexta e sábado, a revolta foi massiva.

Enquanto os líderes da Autoridade Palestina, aliás totalmente desacreditados, odiados e rechaçados pelos manifestantes, não estão autorizados a intervir em Jerusalém, o Departamento de Estado dos EUA acaba de apelar “à Palestina e Israel para diminuir a escalada”. Como se as responsabilidades fossem compartilhadas! E os Estados Unidos usaram seu poder de veto no Conselho de Segurança, impedindo a condenação, mesmo que formal, dos ataques criminosos de Israel.

Conclamamos a todas as organizações operárias e democráticas a apoiar a luta legítima do povo palestino, a denunciar a violenta repressão ao Estado de Israel.

Tirem as mãos do povo palestino!

Luísa Hanune, Secretária Geral do Partido dos Trabalhadores (Argélia)
Dominique Canut, pela Executiva Nacional do Partido Operário Independente (França)

coordenadores do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AcIT)

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