Grupos de base promovem debates sobre Constituinte
O ciclo de debates sobre a Constituinte Soberana começa a tomar corpo, com debates já realizados e muitos outros agendados ainda para este mês. O caderno “A palavra ao povo”, produzido pelo Comitê Nacional do DAP, teve sua primeira edição, de mil exemplares, esgotada. A procura, pelos grupos de base e coordenações estaduais, foi grande.
Em São Paulo, capital, vários grupos de base marcaram debates. Além de Campo Limpo, Paulista e Guaianases, já realizados, estão agendados para os próximos dias Moóca (9), Centro (10) e Penha (13). Em Osasco, na Grande São Paulo, será no dia 15.
A coordenação estadual do DAP do Ceará programou um ciclo, que começa dia 16, com o tema “A luta pela Constituinte à luz da experiência recente da
América Latina”, continua no dia 29 (“O que foi a Constituinte de 1988”), terminando no dia 13 de dezembro (“A luta pela Constituinte no Brasil atual”),
Em Alagoas, uma plenária rpara debater a Constituinte reunirá os grupos de base de Maceió e Arapiraca, além de militantes de outras cidades, neste dia 10.
Em Volta Redonda (RJ), está sendo organizado um debate num terreiro de umbanda, no qual se discutirá a relação da questão negra com a Constituinte.
No dia 27 de novembro, os grupos de base de Ceilândia (Distrito Federal) e Florianópolis farão seus debates.
Bolsonaro absolvido. Nenhuma surpresa
O debate sobre a Constituinte Soberana ganha força. As instituições revelam cada vez mais claramente seu apodrecimento.
No dia 28 de outubro, o TSE absolveu por unanimidade (7 a 0) a chapa Bolsonaro/Mourão, em ação sobre disparos em massa de “fake news”, movida pelo PT. Além de escandalosa, a decisão transborda cinismo.
Um deputado bolsonarista, Francischini (PR) foi cassado pelo mesmo motivo, quando todos sabem que o esquema das “fake news” era nacional.
Pior foi a declaração de Alexandre Moraes, do STF: desta vez passa, mas na próxima…
È possível dar um jeito no país com essas instituições?