Protesto contra a festa da morte sionista
Ontem, dia 13 de maio, manifestantes estiveram em frente do Clube Hebraica, em Laranjeiras, Rio de Janeiro, para se contrapor à “festa” macabra convocada pelo Clube em aliança com a ONG sionista “Stand With Us”. A festa, apelidada pelos manifestantes como “festa da morte”, escolheu comemorar nesta data os 76 anos do Estado de Israel, na verdade, da Nakba, a “catástrofe” da expulsão de 700 mil palestinos de suas terras ancestrais em 1947-48. A “festa” ainda tinha a premiação de soldados israelenses!
O evento foi visto como uma aberta provocação pela parte antissionista da comunidade judaica e por muitos árabes. É importante lembrar que foi também no Hebraica, em 2018, que Bolsonaro esteve presente para palestrar e insultar indígenas e quilombolas.
Enquanto milhares de crianças morrem de bombas, fome e sede na Palestina, os sionistas comemoravam as mortes em um grande banquete na Hebraica. “Eles bebem e se empanturram, enquanto corpos são empilhados. Não em nosso nome!”, disse um dos manifestantes presente no ato.
FORTE APARATO POLICIAL E PROVOCAÇÕES NÃO INTIMIDARAM
Com forte aparato policial – Tropa de Choque, Polícia Civil, além da Guarda Municipal – a atividade teve tensão. Sionistas atravessavam a rua para provocar os manifestantes, água foi jogada do prédio, bate-boca e xingamentos foram direcionados aos que questionavam a “festa da morte”.
Mas não só de provocação foi feito o ato. Houve apoio da população que passava e manifestava-se com gritos, buzinas e aplausos. O clima intimidador não abalou os que estavam ali presentes. A cada bandeira de Israel levantada, o dobro de bandeiras da Palestina eram erguidas, e mais alto eram os gritos de “Palestina livre já”.
O ato para questionar a festa macabra da Hebraica foi convocado pelo coletivo Árabes e Judeus pela Paz, teve a presença de membros do Diálogo e Ação Petista, a Juventude Revolução do PT, a Rede Nacional de Estudantes em Apoio à Palestina, entre outros.
Jeffei
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