Plenária presencial do DAP reúne mais de 60 na capital
No sábado dia 21 de agosto, a Quadra dos Bancários abrigou a retomada de plenárias gerais presenciais do DAP, a primeira organizada pelo DAP Capital em SP.
A discussão girou em torno da crise aguda no país e a questão da Constituinte, como saída política, além das iniciativas políticas dos grupos de base. Na abertura, Adilson Sousa, do DAP Capital, fez uma saudação aos 12 grupos de base presentes , com 52 companheiros da Capital e mais 10 do ABC. Destacou a presença – crescente – do DAP desde os Atos do 1º. de Maio, presença essa que acompanhou que seguiu nos Atos na avenida Paulista, com faixas, som, panfletos e pirulitos.
Jussara Góes, a tesoureira do DAP, apresentou a campanha financeira, uma rifa cujo mote é “Quem paga a banda, escolhe a música”, para financiar, de forma independente, a presença do DAP nas atividades publica, em particular, no Ato do 7 de setembro.
Markus Sokol, do Comitê Nacional do DAP e membro da Executiva Nacional do PT, partiu da “crise institucional, existe uma tutela, uma ameaça de golpe. Marcos Coimbra, do Vox Populix disse em um artigo que o povo brasileiro perdeu o respeito pelas Forças Armadas, mas tem medo. Hoje o medo maior não é o vírus, embora exista ainda, mas é sobretudo das Forças Armadas. E por outro lado há a busca da União Nacional, fenômeno que não é só brasileiro, com partidos, inclusive o PT, buscando a reunião dos três poderes. União nacional com o Bolsonaro, então não é pra derrubar ele, é com ele, pra salvar o que… para combater o vírus, a pandemia, e o problema todo não é que ele é o obstáculo para combater a pandemia. Mas a situação mudou, passamos da defensiva, para a ofensiva, bem pequena, começou um lento processo de reversão. O Lula recuperou os direitos, mas não existe garantia completa de 2022.
E seguiu perguntado “ O que o DAP pode fazer … em primeiro lugar, o que já fazemos “agir com o PT agia”, se dispor, se reunir para preparar o dia 7, potencializar o movimento para derrubar o governo o quanto antes, melhor. Insistindo no diálogo com a população sobre seus problemas reais, como cesta básica, despejo zero, reestatização do que foi privatizado… Mas atenção, isso quem vai fazer não é nenhum governo, por mais corajoso que seja, precisa de um poder, que do ponto de vista democrático, é uma assembleia de deputados livremente eleitos, que na tradição da revolução francesa se chama Constituinte. Isso no Brasil nunca existiu, uma Assembleia Constituinte Soberana … E esse problema pesa sobre o país.
Ejivaldo do Espírito Santo, diretor do Sindsep , coordenador pela Zona Leste, falando sobre o dia 18, “ mobilizamos na base, mas veja, o sindicato, desde o inicio da pandemia não saíu da rua, eu sou da enfermagem e fui para os hospitais fazer reuniões. E o sindicato fez isso em todas as frentes, nos locais de trabalho. Dessa vez preparamos o dia 18 com visitas, atos, panfletagens – uma inclusive com o DAP – explicando a PEC 32, que afetará todos os servidores e a população. No próprio dia 18 organizamos um ato em frente a Prefeitura e juntamos os trabalhadores para a nossa campanha salarial, mas também discutimos o ataque ao serviço público e sua relação com o governo Bolsonaro. E fomos em passeata para o Ato geral. E vamos seguir na luta, pois os mesmos que defendem a democracia, são aqueles que querem votar a PEC 32. E temos de explicar isso…”.
Ao final, foi proposta a reunião dos Grupos de base para fazer a discussão política e juntarem -se para organizar a participação no ato de 7 de setembro.
Assista transmissão em:
https://fb.watch/7x72oa_YzT/
Barbara Corrales – DAP São Paulo / SP